Ler o "gripho" do
autor datado de 16 de janeiro de 2014, presente na contra-capa, apresentou o livro de uma maneira instigante.
"Griphos Meus" pode levar a crer que os textos serão meramente encapsulados e fechados para o mundo do escritor, no entanto, ao leitor menos desavisado cabe um aviso: você vai ler algo se apresenta revelado, sem amarras, sem mordaça e com criticidade aguçada. Refiro-me ao fato de que não são textos introspectivos, muito pelo contrário. A ostra (triste), definição que o autor se deu nos brinda com textos que se revelam, se abrem para o mundo.
"Griphos Meus" pode levar a crer que os textos serão meramente encapsulados e fechados para o mundo do escritor, no entanto, ao leitor menos desavisado cabe um aviso: você vai ler algo se apresenta revelado, sem amarras, sem mordaça e com criticidade aguçada. Refiro-me ao fato de que não são textos introspectivos, muito pelo contrário. A ostra (triste), definição que o autor se deu nos brinda com textos que se revelam, se abrem para o mundo.
Em “Griphos Meus – cinema,
literatura, música, política & outros gozos crônicos”, Edição do Autor,
2014 (183 páginas), Felipe lança ao leitor suas percepções, observações,
constatações e interpretações de temas variados (presentes no subtítulo do
livro). Num texto bem escrito, pessoal e voraz, nos deleitamos com seu olhar
crítico e apurado sem ser pretensioso e empossar-se dono da verdade ou desejoso da
derrota alheia. Não é a crítica pela crítica, voltada em maldizer o foco do texto que ele assistiu, leu, viu ou ouviu. O autor é, antes de tudo, um observador que lança seus (sem posse) sentimentos sobre o mundo.
“(...) estamos tão
condicionados, seja pela mídia ou pela própria cultura familiar, a polemizar
tudo, que o mais singelo ato de amar, seja lá quem for, vira o começo do fim.”
A leitura é intensa e prazerosa. Ora
apresenta nuances de suavidade, ora voraz e arrasadora tocando profundamente no
cerne da questão a que o escritor se refere, ora erótica, sensual, sexual, ora filosófica. O intento do
autor em fazer seus "griphos" viscerais foi atingido. Para quem, como eu, gosta
de textos preciso, profundos e contundentes é um livro que surpreende (positivamente, faço questão de anotar –
grifo meu).
Recomendo a leitura!
Sobre o autor
Felipe Ferreira é escritor e roteirista. Ariano, santo-amarense, soteropolitano. Graduado em Letras com Inglês pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL). É colunista do Cinem(Ação), do Ambrosia e do PubliKador.
Twitter: https://twitter.com/ griphosmeus
Instagram: http://instagram. com/livrogriphosmeus
Facebook: https://www. facebook.com/meusgriphos
Ficha Técnica
Título: Griphos Meus:
cinema, literatura, música, política & outros gozos crônicos
Editora: Edição do Autor
Ano: 2014
Edição: 1ª
Número
de Páginas:
183
Assunto: Ensaios brasileiros
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