Após o sucesso de seus livros anteriores “Nos
céus de Paris: O romance da vida de Santos Dumont” e “O velho marinheiro: A
história da vida do Almirante Tamandaré”, ambos publicados pela L&PM
Editores, Alcy Cheuiche completa sua trilogia com o romance “O pacificador: A
história da vida do Duque de Caxias”.
Em verdade, como nas obras anteriores, todos os
personagens e fatos deste livro são reais, fruto de uma longa pesquisa do
autor, cujo pai, que foi General do Exército Brasileiro, era profundo
conhecedor da vida de Luiz Alves de Lima e Silva.
O romance histórico revela ao leitor os
fatos em tempo real, como no cinema, dando vida ao personagem que participou do
despertar da nossa nacionalidade, tendo recebido, como jovem tenente, das mãos
de Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Leopoldina, a primeira bandeira do Brasil.
Professor de esgrima e equitação do menino que
viria ser o Imperador Dom Pedro II, Caxias aliou-se a ele e a outros pró-homens
da pátria, como Tamandaré, para manter intacto o território brasileiro.
Enfrentou e venceu movimentos revolucionários em diferentes províncias, o mais
longo deles no Rio Grande do Sul, reintegrando-os à nação brasileira através da
arte da pacificação.
Assim, este livro, além de narrar seus feitos
militares, revela o ser humano que dedicou toda sua vida ao Brasil, sem
amealhar fortuna, a não ser aquela da dignidade e da honra. Um pai que adotou
e criou um menino indígena. Um homem que soube escrever poemas para a mulher
amada.
Ao descrever o momento histórico mais
importante da vida de Caxias, quando arranca da espada e lidera a passagem da
ponte de Itororó, evitando uma derrota que poderia mudar o mapa da América do
Sul, Alcy Cheuiche transmite ao leitor uma tal sensação de veracidade que nos
parece que estivemos presentes na ocasião, assistindo à cena.
Sobre o autor:
Alcy Cheuiche é um dos escritores gaúchos mais
lidos no Brasil, e várias de suas obras foram publicadas em outros idiomas,
como o espanhol, o francês, o inglês e o alemão. Na Alemanha, um de seus
romances históricos, "Ana sem terra" (L&PM, 2007), recebeu da
imprensa de Berlim uma opinião definitiva: “Ler Alcy Cheuiche é o melhor
caminho para penetrar nos mistérios da literatura brasileira e
latino-americana”.
Dentre os muitos prêmios que recebeu,
destaca-se sua eleição por editores, livreiros e uma centena de entidades
culturais para patrono da Feira do Livro de Porto Alegre (2006). Palco
literário a que volta todos os anos desde sua estreia, em 1967, com o romance
"O gato e a revolução", obra que escreveu ainda estudante na França e
na Alemanha.
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