Ao
organizar o show de talentos de sua turma, a professora Cleusa propôs um
desafio a seus alunos: fazer algo diferente do que se propunham. Os
ensinamentos que essa troca de papéis proporciona estão em O som de cada um, de Telma Guimarães, um lançamento da Editora do
Brasil
Em muitas escolas
é comum organizar todo ano um show de talentos, em que os
alunos podem mostrar seus dons. Vale cantar, dançar, fazer malabarismos,
mágica, contar piada, tocar um instrumento... Para organizar o evento na sua
classe, a professora Cleusa começou a anotar as habilidades de cada estudante e
percebeu que um deles não estava muito empolgado. Era Donaldo, que disse não
saber fazer nada. A professora insistiu, queria saber se ele gostava de alguma
coisa. Ele confessou que era fã de música sertaneja e foi alvo de gozações de
colegas, que achavam esse gênero musical muito chato. Luciano logo anunciou que
ia cantar um rap, um ritmo muito mais popular entre estudantes da
turma, que aplaudiram prontamente a decisão do amigo.
Diante desse
episódio de puro preconceito, a professora tomou uma decisão: trocar as
atividades que cada aluno tinha se proposto a fazer. O que ia fazer mágica,
contaria piada. O que ia cantar música sertaneja, faria um rap. E o
cantor de rap comporia uma música sertaneja... E Cleusa
explicou: “Mudanças sempre fazem bem! Cada um de vocês tem habilidades
diferentes e precisamos exercitá-las de várias maneiras. Tenho certeza de que o
resultado vai ser bom e todos nós vamos curtir!”.
Esse é o enredo
de O som de cada um, de Telma Guimarães, com ilustrações de Carla
Irusta, um lançamento da Editora do Brasil. Essa narrativa estimulante desafia
os limites, os rótulos e as dificuldades pessoas.
Com isso, a ideia
da escritora foi levar os leitores a refletir sobre como apreciar ou, ao menos,
respeitar algo diferente do que gostam. E a professora tem um papel fundamental
como mediadora dessa reflexão. “Fiquei surpresa com os alunos desta história.
Despiram-se de preconceitos e foram criativos. A professora, então, nem
imaginava que seu próprio estilo musical também mudaria!”, escreve Telma.
Indicado para
crianças entre 8 e 9 anos, o livro faz parte da coleção De todo mundo, que
foi criada para tratar com leveza e humor temas importantes para o
desenvolvimento humano. Com ilustrações atrativas, de brinde, cada livro da
coleção traz, no final, uma HQ que complementa de forma divertida o tema
abordado.
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