Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade de
Asmara, capital da Eritreia. Residiu posteriormente em Trípoli, na Líbia,
mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a família para o Brasil,
onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro.
Seu primeiro livro data de 1968. Hoje são
mais de cinquenta títulos publicados no Brasil e no exterior, entre os quais
livros de poesia, contos, crônicas, livros para crianças e jovens e ensaios
sobre os temas literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e o
amor.
É uma das mais premiadas escritoras
brasileiras, detentora de vários prêmios Jabutis,
do Grande Prêmio da Crítica da APCA, do Melhor Livro do Ano da Câmara
Brasileira do Livro, do prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, de dois
prêmios latino-americanos. Foi o terceiro prêmio no Portugal Telecom de
Literatura 2011. Tornou-se hors-concours da Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter
sido várias vezes premiada.
Confira cinco
livros da escritora, publicados pela Global Editora, e suas respectivas
sinopses.
Quando a Primavera Chegar
Com ilustrações da própria autora e projeto
gráfico de Claudia Furnari, a obra traz dezessete contos inéditos. Um
crisântemo floresce na palma da mão, um menino nasce com um olho no meio da testa,
um relojoeiro fabrica um robô, um rei precisa de povo. Tudo é surpreendente e
tudo é verdadeiro no livre espaço do imaginário em que os contos deste livro
acontecem. Mas não há estranhamento. Levado pela linguagem singular da autora,
o leitor participa desse espaço, rumo a um encontro com suas próprias emoções.
Melhores
Crônicas Marina Colasanti
Para selecionar as melhores crônicas de Marina
Colasanti para este livro, o critério de Marisa Lajolo foi que fossem todas
excelentes. E, de quebra, algumas completamente inéditas em livro. A obra
também traz toques especiais de Marina: entre as crônicas aqui reunidas, são
muitas as que levam seus leitores para o mundo feminino. Na realidade, para
os mundos femininos. Na passagem singular para o plural, a multiplicidade
de rostos da mulher contemporânea – a gestação, o parto, o cotidiano da
trabalhadora, a tão longamente reprimida sexualidade feminina.
Uma obra de cabeceira, em que o leitor vai se
familiarizar com uma artista muito sensível e inteligente, profundamente
envolvida pelo mundo que a cerca, comprometida e solidária com as pessoas com
que cruza neste nosso planeta. E também solidária com bichos e com plantas, com
a água dos mares e com o brilho das estrelas.
O livro tem direção de Edla van Steen e seleção e
prefácio de Marisa Lajolo.
Mais de
100 Histórias Maravilhosas
Mais de 100 histórias maravilhosas é uma antologia que reúne
todos os contos de fadas escritos por Marina Colasanti ao longo de mais de três
décadas e um posfácio imperdível da autora. São nove livros em ordem
cronológica, e mais um inédito, o novíssimo Quando a Primavera chegar.
Os contos de Marina transitam pela rota do
simbólico e do imaginário. O tempo, o espaço e os personagens são construídos
em uma esfera de puro encantamento, através de uma linguagem metafórica e de
ritmo musical. São histórias mágicas capazes de acolher o leitor de qualquer
idade, inclusive as crianças. Um livro para sentir e apreciar o misterioso
poder das palavras, tão único nas mãos de Marina Colasanti.
Crônicas
para Jovens
“De todo modo, a natureza”, “O olhar
feminino”, “Maridos & esposas”, “Questões incomodas” e “Alguns outros
amores” foram os temas escolhidos para esta seleção de crônicas, gênero que
tanto agrada o público leitor pela variedade de assuntos e formas de contar.
Marina Colasanti traz à tona o universo existencial feminino e as
questões sociais de nosso país. Ela relembra, também, os amigos queridos,
reflete sobre experiências vividas, narra eventos corriqueiros, choca-se com o
desrespeito à natureza. Sua marca em todos os textos é a profunda
percepção do real e a sensibilidade com que usa as palavras.
O livro tem seleção de Antonieta Cunha.
Eu Sozinha
Eu sozinha, obra inaugural de Marina
Colasanti, é um livro de solidão. A solidão como companheira, desde o
nascimento na África até o tempo presente num apartamento em Ipanema. Afasta-se
da autobiografia porque não conta a história de uma vida, mas transmite a marca
da solidão de uma mulher jovem que caminha só, mora só, viaja só, trabalha só,
mesmo quando há ao lado a ilusão dolorosa de outras proximidades.
O livro é organizado em dois planos narrativas
paralelos, sendo os capítulos pares relativos a momentos presentes, enquanto os
ímpares são autobiográficos.
Para conhecer o catálogo completo de obras de
Marina Colasanti publicados pela Global Editora, bem como conhecer outros
livros, acesse o site.
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