
Com temas que transitam entre paixões, amores, saudade, boêmia, sexo virtual, erotismo, filosofia e política, Emerson uniu a forma fixa aos versos livres. O título do livro é uma referência ao cromossomo. “Com a intenção de gerar minha própria sequência de DNA e vários genes, outras sequências de nucleotídeos desempenhando o mecanismo funcional das células do ser vivo - enquanto poeta”, escreveu o autor no prefácio.
Emerson diz: “Quando passei a pensar neste livro – ainda sem título – quis expor aos leitores meu DNA poético, colocar para fora o que habita organicamente por dentro e além da minha epiderme, dar ordem na bagunça interna e organizar tudo no lado de fora para que fosse tudo compreensível ao tornar concreto meus devaneios, meus sentimentos, minhas angústias, meu eu político e filosófico”.
![]() |
Foto: Carol de Andrade |
Natural de Recife, Emerson Sarmento herdou a
veia artística da família. Filho de Bozó 7 Cordas e da corista Uedja Carmen,
ganhou, com a poesia, quatro concursos nacionais: dois promovidos pelo Vale das
Sombras (Minas Gerais), um pelo Turba Literária (São Paulo) e outro pelo OrkutTv,
canal aberto de São Paulo, além de saraus ocorridos em Natal.
Confira um poema:
Confira um poema:
Soneto da amizade mútua
Pintemos, amor, a ode brutal
um futuro sistemático adormecido
onde a fúria do desejo é triunfal
e a penumbra é a glória do iludido.
Ora, cantemos como bichos no cio
transas fálicas são bacanais de versos
a plena purificação tardia é hostil
num liberdade de segredos perversos.
As incertezas são desordens mútuas
explodindo arquiteturas mal planejadas
sobrevivendo apenas devoções, de repente...
Amo-te, sem mais, como amigo, simplesmente!
Amo-te na mais perfeita primavera tua
e amarei a rosa desejada, aberta e nua.
Para comprar o livro acesse:
http://www.editorapenalux.com. br/loja/product_info.php?produ cts_id=474
Pintemos, amor, a ode brutal
um futuro sistemático adormecido
onde a fúria do desejo é triunfal
e a penumbra é a glória do iludido.
Ora, cantemos como bichos no cio
transas fálicas são bacanais de versos
a plena purificação tardia é hostil
num liberdade de segredos perversos.
As incertezas são desordens mútuas
explodindo arquiteturas mal planejadas
sobrevivendo apenas devoções, de repente...
Amo-te, sem mais, como amigo, simplesmente!
Amo-te na mais perfeita primavera tua
e amarei a rosa desejada, aberta e nua.
Para comprar o livro acesse:
http://www.editorapenalux.com.
Olá! Não conhecia o poeta, mas gostei bastante do poema apresentado. O título do livro também chama bastante atenção e a capa é muito bonita!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante