O escritor Jaime Lima concedeu entrevista ao
Tomo Literário. Ele falou sobre seu livro ‘Mil léguas: referências e autonomias”,
falou ainda sobre mercado literário, desafios, deu dicas de leitura e abordou
outros assuntos inerentes a literatura. Confira!
Tomo Literário: Conte-nos como foi o começo de suas
incursões pelo meio literário?
Jaime Lima: Minha primeira produção literária foi um conto de
fadas brasileiro intitulado “O Espelho Mágico”. Na época em 1979 tinha 10 anos
e morava em Vaz Lobo, RJ. Minha primeira referência literária foi meu ex
vizinho do prédio dos fundos, Ricardo França de Gusmão, da época que morei em
Vaz Lobo, RJ, de 1976 a 1989 período correspondente dos meus 6 aos 20 anos.
Desde criança Ricardo revelou-se ser um exímio escritor e eu queria ser que nem
ele. Ao longo do tempo, Ricardo formou-se em jornalismo pela Universidade Gama
Filho em Piedade, no RJ, ganhou vários concursos de poesias, recebeu três
prêmios de direitos humanos internacionais, criou o evento literário e cultural
Poêtere em Petrópolis e o projeto de inclusão social da prática de xadrez
“Defensores do Rei”. Respirei o meio literário desde criança – voluntária ou
involuntariamente – (não vem o caso) - em virtude de três vizinhos irmãos
escritores ainda crianças também. São eles: Ricardo, Eduardo e Luciana (da
família França de Gusmão). Nessa época que morava em Vaz lobo, RJ. Sendo que um
desses irmãos (o Ricardo) - conformei mencionei - se destacou e seguiu carreira,
tornou-se jornalista e poeta, ganhando destaque não só quanto a isso, mas
também por conta de seu caráter por não se deixar corromper pelas instituições
falidas do poder público e peregrinar militante em vários engajamentos sociais
e culturais. Ricardo França inclusive publicou um livro de poesias intitulado
“O Poema que morreu, eu e outras vítimas” com poemas inscritos inclusive antes
de começar o curso de jornalismo.
Tomo Literário: Como surgiu a ideia do livro “Mil Léguas: referências e autonomias”?
Jaime Lima: De 1983 a 1986 período dos meus 13 aos 16 anos
morando em Vaz Lobo, no Rio de Janeiro escrevi um livro de poesias intitulado “Resíduos
de uma Saudade”. Mas como era adolescente fiquei desiludido e joguei muitos
poemas fora. Apenas conservei os mais clássicos. Na minha fase adulta descobri
em 2008 a existência do site do clube dos autores. Até então já tinha resgatado
essa minha produção literária e acrescentei textos inéditos. Não conservei o
título “Resíduos de uma Saudade” por acreditar que remetia a uma
nostalgia infantil. E mudei o titulo para “Mil Léguas” por acreditar que
tinha um teor simbólico mais forte e despertaria mais curiosidade para um
pretenso público leitor. “Mil Léguas” na verdade foi uma reeleitura da
minha produção adolescente de “Resíduos de Saudade”. Já na 8º edição em
2017 meu livro ganhou um subtítulo e passou a se chamar “Mil Léguas: referências
e autonomias”. Mas para entender a temática é necessário descrever o
que diz na contra capa: “O que leva uma criança aos 7 anos manifestar seu gosto
por escrever e muitos anos na fase adulta realizar seu sonho de publicar um
livro? Foram mais de 30 anos de correções e pequenos acréscimos. Esse conjunto
de obra reúne poemas e um conto adolescentes e anos mais tarde, na fase
universitária, acrescidos de mais dois contos, um ensaio filosófico e uma
resenha critica sobre educação. Traz ainda uma galeria de fotos e recortes de
jornais a meu respeito. Já na fase adulta alguns poemas adolescentes foram
corrigidos. Além disso o livro conta com poemas e ensaios inéditos, uma crônica
e um manifesto literário.“
Tomo Literário: O que te inspira no processo de escrita?
Jaime Lima: No inicio foram paixões adolescentes, ao longo do
tempo, interessei-me mais pelos caminhos e descaminhos do caos da nossa
política, sobre a educação brasileira, crises existenciais da alma humana e
sobre, no meu entender, o que chamo de um velado “boicote literário” que
existe nas redes sociais, que fazem que a maioria das pessoas se prendam mais a
atenção por futilidades do que propriamente ler algo construtivo que vem
agregar valores a sua própria essência. Talvez exista um ou outro tema a mais
que me inspire também para escrever. Mas quis enfatizar esses que estão mais
presentes na minha obra. Meu processo de inspiração não obedece a uma
lienariedade; não é algo constante. Às vezes escrevo um texto hoje e não posso
prever quando vou escrever o próximo. Pretendo, se Deus assim permitir, me
aventurar em temas que nunca escrevi, como exemplo poderia citar: poemas
bucólicos, ou seja que enaltecem a natureza e poemas sensuais mescladas com
sutilezas de erotismo, longe de apelarem para vulgaridade e fazendo homenagem a
mulher. Os poemas mais próximos como falei no inicio – foram poemas de amor,
pois como foram escritos na adolescência são retratados com a ingenuidade de
que lhe é peculiar. Sou do signo de Touro, dizem que pessoas regidas por esse
signo, são pessoas que tem sensibilidade as artes. Não sei se isso interfere de
forma positiva no meu processo de criação. Não sei se é por causa de um lado
meu excêntrico, ansioso, pensador. Não consigo ficar um segundo sem pensar em
nada. Sou um pouco das pessoas de “boas referências” e de caráter que passaram
pela minha vida. Sou um pouco de cada lugar que conheci. Sou um pouco de cada
música que ouvi. Por isso, acho que isso serve para todos os escritores, ajuda
no processo criativo, ou seja, essa miscelânea de emoções, sensações, desejos e
paixões. O leitor poderá adquirir meu livro acessando o site www.clubedosautores.com.br e acessando na busca: “Mil
léguas” aparecerá enfim meu livro: “Mil léguas: referências e autonomias”.
Mas uma forma mais fácil é clicar no link: https://clubedeautores.com.br/book/225858--Mil_Leguas.
Para saber um pouco mais sobre mim informo também a todos os
leitores meus contatos pessoais. Email: jaime.lsf@outlook.com.
Whatsapp: (32) 98503 84 07. Facebook: Jaime Lima. Facebook comercial: Mil
léguas: referências e autonomias. Twitter: @jaime_lsf.
Tomo literário: Para você, quais são atualmente os maiores
desafios do escritor brasileiro?
Jaime Lima: Quanto ao mercado editorial brasileiro, temos que
entender os dois lados, editoras de renome vivem para fazer dinheiro e neste
ramo se pode apostar muito não, sob pena de perder grandes investimentos. Isso
reflete negativamente em nosso mercado atingindo os nossos autores, primeiro
porque as editoras recebem centenas de originais todos os meses o que torna
difícil um processo de seleção, segundo porque as grandes editoras preferem
investir no que já deu certo, então ou publicam autores estrangeiros que deram
certo em outros países, que aliás não é sinônimo de sucesso aqui, ou investem
em autores brasileiros já consagrados, assim sobra pouco espaço para o
iniciante. O que pode ser feito para que isso seja mudado? Bom, penso que
primeiramente a postura tem que partir do mercado de consumo, dos leitores,
devemos acabar com o mito “só o que é de fora é bom”. Realmente temos
escritores maravilhosos lá fora, assim como temos muita porcaria que vem de lá
e é comercializada aqui com grande publicidade, investimento em capa e tudo o
mais. Mas quando a gente lê, pensa: “Joguei meu dinheiro fora”. A segunda coisa
que acho que as editoras deveriam fazer para filtrar autores brasileiros seria
promover mais concursos literários em alguns segmentos como romances, poesia,
terror, fantasia, ficção, suspense etc. Assim surgiria mais oportunidade para
os bons autores que estão no ostracismo.
Tomo Literário: Que autores você recomenda ou quais autores
influenciaram o seu trabalho de escritor?
Jaime Lima: Os livros que mais me marcaram e no inicio foram
meus livros de cabeceira foram: “Nova Reunião” – coletânea poética de 19 livros
de Carlos Drummond de Andrade; “Vinicius – o poeta da paixão” – biografia
escrita por José Castello sobre a vida do poeta Vinicius de Moraes e “Estrela
da vida inteira” antologia poética de Manuel Bandeira.
Tomo Literário: Que
livros, de quaisquer gêneros, você indicaria aos leitores e de que maneira
esses livros te tocam?
Jaime Lima : Citaria dois: “Como fazer amigos e
influenciar pessoas” (1936) de Dale Carlegie que é um livro de auto ajuda
que foi me dado de presente pelo meu pai na minha adolescência e “Vida Líquida”
(2005) de Zigmund Bauman (2005), pois retrata os perigos de uma sociedade de
consumo que vive refém de prazeres descartáveis.
Tomo Literário: Quer deixar algum comentário para os
leitores?
Jaime Lima: Meus leitores acabam virando em sua maior parte,
meus amigos. Eles são incríveis, intensos. Sentem meu livro e vários deles
acabam levando a mensagem dos meus textos para suas vidas pessoais. O que faz
deles mais que leitores. Longe de mim, polemizar a cada texto que publico.
Minha intenção é despertar mentes abertas e não converter mentes fechadas. Quem
sou eu para isso. Não sou dono de nenhuma verdade, como nenhum ser vivo o é.
Mas, eu não ataco pessoas, eu ataco instituições. É preciso que isso fique bem
claro. Tenho um respeito enorme com meu fiel público-leitor. Por falar nisso,
apropriado seria a máxima do escritor e professor português Vergílio Ferreira:
“O grande sonho de todo escritor – se o tiver será o de nunca encontrar o
leitor “ideal”, Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor,
com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a
sua perpetua recriação”. Em outras palavras isso significa que os leitores
tem total liberdade de expressar suas opiniões (sobretudo nas redes sociais)
independente se o autor vai aprovar ou não, as criticas sempre são bem vindas,
afinal elas nos mostram aquilo que não percebemos, cada um tem sua própria
maneira de interpretar o mundo ao ser redor, seja em livros, musicas, telas,
filmes etc.
Foto: Reprodução |
Saiba um
pouco mais sobre o autor
Conheço o Jaime Lima há pouco tempo, mas acredito na sua obra literária e quem me lê também assim o deveria. Por quê? O Jaime é um escritor/poeta que enveredou, efetivamente, pela literatura um pouco depois de mim. Minha memória normalmente me trai, mas comecei a escrever por volta do quatorze anos de idade. E somente, por mera coincidência com o Jaime, passei a criar seriamente minhas obras em 1979. Mas o foco aqui não sou eu, kkk, mas sim o meu amigo Jaime e sua visão e postura em relação à literatura nacional. Inspirar-se em outro escritor/poeta próximo é uma oportunidade ímpar, ainda mais quando esse literato futuramente desponta no panorama literário e seu sucesso pessoal nos fomenta a criação e ao prosseguimento no ideal de sermos escritor/poeta. Essa ideia e iniciativa do Jaime de consolidar sua “obra-chefe” num trabalho constantemente renovado, aprimorado, é algo muito relevante na carreira de um literato, em vista que retrata sua evolução, seu modelar pela mão divina, sim aquela que nos concede o dom da inspiração literária e poética e que com este dom glorificamos a Deus e a Jesus Cristo. Escrever sobre seus pensamentos, suas convicções e crenças, desde os primórdios de sua vida é algo muito significativo e valoroso no conjunto da obra de um autor, porque expressa sua singeleza desde quando ainda criança até sua fase adulta, sendo que nesta já se agregaram vários fragmentos de experiências e vivências pessoais, profissionais e alheias que engrandecem e tornam sua obra primorosa e cativante. Admiro e acho fantástico esse processo de recriação literária do Jaime, ação que não me julgo capaz, sinceramente, devido a minha inconstância no criar e escrever. Certamente aqueles que lerem sua obra “Mil léguas: referências e autonomias” perceberão não tão somente traços marcantes da personalidade grandiosa desse autor e meu amigo, mas também se identificarão com peculiaridades e vivências de sua vida que também existem na minha, na sua, na nossa e isso, inegavelmente, faz-nos irmãos. Desejo toda sorte de felicidades ao Jaime em sua carreira literária e isso, pessoal, é apenas o início do que virá por aí, do fundo do coração deste valioso escritor/poeta. Parabéns Jaime pela entrevista!
ResponderExcluirEstimado amigo Robert Thomaz. Obrigado pelas belíssimas palavras. Sintetizando o seu depoimento, você teve a maestria de ser sutil e refinado. O que se leva nessa vida é a troca de ideias e experiências com pessoas que venham a agregar valores a nossa essência. Por isso sou muito grato a ti. Tive oportunidade de acessar o link que me passou a respeito da sua obra. Muito interessante. Pode-se observar sua aventura (com segurança, evidentemente) a gêneros literários diversos: poesias, contos e textos de auto ajuda, voltados a relacionamentos intra e interpessoal. Mas o que me chamou a atenção foi a sua interpretação quanto ao processo de criação, que se encontra no prólogo do seu livro de contos “O silêncio como resposta”, que, por sua vez, se encontra disponível também em e-book. Fico feliz também em conhecer um pouco de seu perfil e notadamente seu amor a literatura nacional. És escritor, poeta, autodidata, pesquisador e blogueiro. Dedica-se ao estudo e pesquisa de assuntos relativos à qualidade de vida, relacionamento intrapessoal e interpessoal. Segundo suas palavras do prólogo de "O silêncio como resposta": “O efeito da inspiração, quando manifestado pelo escritor, se traduz em algo de natureza complexa, por vezes inusitada, fantástica. É produto de experiências vivenciadas, reais ou oníricas, ou até de experiências que não lhe pertencem, que são de outras pessoas que, informalmente, relataram-lhe uma angústia, um infortúnio, um segredo ou um fato inusitado e surpreendente. E sem perceber ou esforça-se para isso, suas entranhas provocam a alquimia dessas experiências que povoam a memória, interligando insights de “pedaços” ou “fragmentos” que, por fim, transformam em uma base sólida que transitam por sua consciência gerando narrativas esplendorosas, que retratam a realidade despojada ou a pura e envolvente ficção.” Apenas acrescentei a parte: "...interligando "pedaços" e "fragmentos" que, por fim,transformam em uma base sólida". No meu entender, essa foi a sintese da matéria veiculada no programa da Fátima Bernardes sobre inteligências múltiplas, em que o convidado, falou sobre o processo da "inspiração" dentro do contexto das múltiplas inteligências. Quanto ao processo onírico da inspiração ou da criação artística, ou seja, daquela advinda a partir do sonho, mencionado no prólogo do seu livro, evidentemente sabemos que não diz respeito só a literatura. Para efeito de ilustração citarei o exemplo da inspiração do emblemático hino da história do rock and roll. O embrião da canção surgiu a partir do sonho do guitarrista Keith Richard, nas primeiras horas da madrugada de 7 de maio de 1965, em um quarto de hotel em Clearwater, na Flórida. Ele sonolento se levantou, pegou um gravador e eternizou uma das melodias mais famosas de todos os tempos: o riff de abertura de “(I Can’t Get No) Satisfaction”, dos Rolling Stones. Ele, então, voltou prontamente a dormir. Portanto, para finalizar, só tenho a lhe agradecer, pelo carinho, gentileza, predisposição, paciência e atenção para com minha pessoa. Um grande abraço e saudações literárias.
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ResponderExcluirConheci esse grande e nobre escritor/poeta há pouco tempo também e pude ver a qualidade do seu trabalho. E posso garantir com certeza que é um excelente trabalho que ele vem prestando em sua carreira literária. O pouco que li deu para ver a gradeza e a qualidade da sua escrita. Como ele eu também acho que existe sim um boicote literário nas redes sociais, que fazem que a maioria das pessoas se prendam mais a atenção por futilidades do que propriamente ler algo construtivo que vem agregar valores a sua própria essência. Infelizmente essa é uma triste e dura realidade. Mas também não podemos generalizar e fechar os olhos para muitos escritores e poetas que vem crescendo devido aos seus méritos e por criar grandes obras literárias, como é o caso do Jaime Lima. Eu só tenho a desejar cada vez mais sucesso para ele, e que a sua careira permaneça nessa patamar por muitos e muitos anos.
ResponderExcluirQuero deixar os meu parabéns pra ele e pela maravilhosa entrevista... Abraços e sucesso sempre !!
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ResponderExcluirSuas palavras são mágicas indo de encontro ao seu talento inigualável. Conheci Jaime, há quase um ano e sinto-me como se fosse um irmão de longas vidas transladando o mundo das letras e indo de encontro a literatura. Sua história de vida é um reflexo do cenário cultural de nosso país, ou seja, cheio de dificuldades e pela falta de apoio que os escritores independentes encontram no dia a dia. Encantei-me pela trajetória do notável poeta, escritor, professor , sobretudo meu amigo Jaime Lima. Seu livro"Mil Léguas: referências e autonomias" é retrato do poeta sonhador que abraçou seu sonho acrescido de talento e um dom especial. Sua obra nos remete ao passado nos fazendo percorrer os caminhos de nossa saudosa infância. Outrora inspirado por grandes amigos e hoje caminhando no mundo das letras alcançando grandes voos. Em particular, identifico-me com a luta de Jaime. Sou também escritor e poeta desconhecido. Luto há muito anos para publicar meu trabalho. Jaime, com maestria e humildade resgata na sua obra " Mil Léguas" também nossos sonhos de continuarmos escrevendo independente das dificuldades ou falta de reconhecimento e apoio que sofremos. Vejo na luta de Jaime afinco e muita persistência que foram vencidas através do seu talento e vontade absoluta de realizar seu sonho. Gostei muito da entrevista o contexto que fala da luta de Jaime que levou trinta anos para concluir sua obra. Minha justificativa é exatamente porque tenho enfrentado diversas dificuldades para publicar meu livro Sete Exércitos. As dificuldades dadas a falta de recursos financeiros são verificadas de várias formas, desde a falta de uma editora, ou encontrar um revisor. Fiz um campanha que mobilizou toda a cidade que moro. Moro em Planaltina-GO. Peguei uma plaquinha tamanho "A-3 escrevi: SETE EXÉRCITOS VEM EDITORA" pedi um amigo para tirar um foto minha segurando essa plaquinha. Postei no meu Facebook. Ai veio a ideia de ter mais fotos com outras pessoas segurando essa plaquinha. Uma foto aqui, outra ali. Além da minha cidade, tirei fotos de pessoas em Brasília, Goiânia e outras sete cidades goianas e do Distrito Federal. Foram mais de duas mil pessoas que fotografei. Todas as fotos foram postadas nas minhas redes sociais. A editora não veio. Fiquei emocionado com a reportagem quando Jaime, fala das dificuldades para conseguir alcançar seu sonho.
ResponderExcluirManuel Bandeira,Vinicius,Drummond,não é a toa que escreves ein amigo.Notei também tua incrível versatilidade,escrevendo sobre amores,política,educação,entre outros temas,isto é um reflexo do exímio profissional que és.Continue nesta estrada,trilhando um majestoso caminho e nos brindando com teus escritos.
ResponderExcluirQuerido Jaime, ou Jaiminho, como é chamado carinhosamente por alguns membros da família,
ResponderExcluirFico muito feliz em poder acompanhar a sua realização como escritor. Desbravar esse caminho exige realmente muita dedicação, coragem e perseverança. Essa entrevista me deu a oportunidade de conhecer melhor meu primo e amigo virtual, já que não tivemos a oportunidade, ainda, de nos encontrar pessoalmente. É com muita admiração que leio suas palavras. A perspicácia na alteração do título do seu livro, o conhecimento do público, o zelo pelo trabalho e seu gosto pela escrita envaidecem e orgulham a família. É mágico poder ver que pequenas influências como lugares, pessoas e até algumas leituras "despretenciosas" podem transformar as pessoas e inspirá-las. Você faz isso. Parabéns pelo trabalho, parabéns pela visão. Continue firme nessa trajetória. Explore os novos suportes, inspire e liberte nos blogs, nas redes sociais, nos impressos... compartilhe sempre as emoções através dos textos, sejam eles quais forem.
Um forte abraço,
Do primo que te conheceu um pouco mais e te admiro mais ainda.
Estudei com Jaime Lima no Curso de Letras da Ferlagos - Fundação Educacional da Região dos Lagos (Cabo Frio/RJ) no período de 2000-2003. Atualmente a Ferlagos adquiriu novos cursos de graduação e tomou uma dimensão maior passando a ser chamar "Nova Ferlagos". Mas para mim recordo com nostalgia (não aquela triste) mas sim com imensa alegria dos saudosos e memoráveis tempos. Fico feliz que com o passar do tempo tenha se tornado um escritor que com grande dedicação e responsabilidade tornou-se o mensageiro poético de nossa época. Parabéns amigo. Você merece tudo de bom.
ResponderExcluirQuerido Jaime, qual não foi minha alegria em saber que tinha dado continuidade na Literatura, não só como professor, mas também como escritor!
ResponderExcluirSabemos das dificuldades para alcançarmos um determinado patamar, principalmente no que diz respeito à Literatura, mas com persistência e vontade de vencer chegamos lá, e isso você está conseguindo, "um pouco a cada" livro!
Parabéns pela entrevista e que Deus o abençoe nessa empreitada!
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ExcluirMinha estimada amiga Eliane Coelho que bom prestigiar seu comentário. Lembro com carinho o período de 2000 a 2003 que cursamos LETRAS na FERLAGOS - Fundação Educacional da Região dos Lagos "atualmente Nova Ferlagos" em Cabo Frio/RJ. Lembro dos nossos professores,das encenações teatrais e como a nossa turma era engraçada - mas sobretudo unida (e ainda continua sendo) apesar de, por força do destino - depois da colação de grau cada um ter abraçado voos insuspeitáveis para seguir o magistério. Diga-se de passagem que naquela época, considerando que o curso que abraçamos, por si só e tradicionalmente composto por mulheres e assim sendo justificava-se o fato de muitas de nossas colegas de turma já atuarem na área da educação (inclusive você ocupando o cargo de diretora) , nosso curso também, havia outros colegas "homens". Depois de muito tempo depois que me formei em Letras em 2003 que passei a lecionar. E só obtive isso a partir do 2º semestre de 2016 já morando em Barbacena, MG quando tive oportunidade de dar aula de português na E.E.Padre Egydio Reis localizado na cidade de Senhora dos Remédios, Minas Gerais. De lá para cá já atuei como professor na E.E. Santo Antônio em Ibertioga, também em Minas. Dizem que a mulher quando opta pelo curso de Letras tem o desejo de dar aula e quanto ao homem quando opta em cursar Letras é porque gosta de escrever. Esse foi o meu caso. Já tinha uma modesta trajetória literária antes de cursar Letras - como diria a contra capa do meu livro "Mil léguas:referências e autonomias ": de um sonho de criança que realizou-se na fase adulta em publicar um livro. Jamais pude imaginar com o tempo viesse a dar aula e achei essa reviravolta do destino muito bom. Por fim, Eliane, agradeço o seu comentário: muita luz, sucesso, felicidade no seu caminho. Um forte abraço. Fica com DEUS!
Excluir
ResponderExcluirPubliquei lá
Rosangela Santos18 de setembro de 2017 14:41
Fiquei muito feliz em saber q o meu colega da Faculdade de Letras, Jaime,tinha dado continuidade a essa árdua profissão de professor e ainda mais, escrevendo obras literárias. Num país em que não valorizam os mesmos e nem apoiam os autores nacionais, é no mínimo, vocação e amor à literatura. Ainda sonho com um dia em q os profissionais da Educação e dos autores literários sejam valorizados. Mas sei q a recompensa é em ter seus livros divulgados e Lídos por uma geração q não conhece o verdadeiro valor da leitura. Oro para q Deus o ilumine sempre qdo for transmitir para as letras, suas emoções, seus anseios e desejos! Oro para q se levantem mais "Jaimes" para q faça a diferença nesse meio literário. Um grande abraço e q você continue fazendo a diferença meu amigo.
No segundo semestre de 2016 lá na ESCOLA ESTADUAL PADRE EGYDIO REIS localizado na cidade de Senhora dos Remédios, MG, chegou um professor chamado JAIME. No começo ele era tímido com a turma. Depois de uns dias de aula fiz amizade com ele. Ele tinha um jeito interessante para dar aulas. Era muito prestativo, atencioso , um professor sem igual. Gostei muito de te conhecer meu ex professor. Não tive oportunidade de ler seu livro: "Mil léguas : referências e autonomias". Mas dentre os textos do referido livro que tem postado no Facebook gostei muito do poema "Poetizando o Lecionar" que aborda o sofrido e ao mesmo tempo recompensador oficio dos professores do nosso Brasil. Sempre lembrarei de você por toda a minha vida, de todos os momentos, e agora só tenho a desejar a você , muita felicidade, sucesso , muitas conquistas e vitórias. Que Deus possa sempre abençoar a você e todo o seu trabalho. Sempre estarei aqui torcendo pelo seu sucesso. Muito obrigado por tudo professor Jaime,por todos os momentos. Obrigado por você ser esse exemplo de amigo , professor. Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz.
ResponderExcluirA arte de escrever descortina um novo olhar para quem escreve e um novo mundo para o leitor. São mundos imaginários por onde o leitor vai viajando e vivenciando novas experiências. Acho ser esse o maior encanto do leitor: mergulhar num mundo todinho seu. Seja ele real ou imaginário! Em seus textos, muito bem elaborados, meu amigo Jaime, com quem dividi o curso de Letras da Ferlagos (Faculdade da Região dos Lagos - Cabo Frio-RJ) no período de 2000 a 2003 colabora muito na construção do ser pensante e crítico aguçando a percepção de mundo através das analogias pinceladas em suas poesias, contos etc. Creio que Jaime está exercendo o papel do despertar de uma consciência social com extrema responsabilidade!Sempre buscando transmitir seu conhecimento, entendimento de mundo e vivências! Dessa forma, o autor, querido amigo, mostra-nos um olhar enriquecedor, em palavras que nos encantam e nos comovem, seja pela rica poesia, seja pela mensagem crítica de seus belos textos! Não tive oportunidade de ler seu livro: "Mil léguas: referências e autonomias". Mas apesar disso, esse fato não interferiu na análise de sua obra, pois por outro lado, fui agraciado em ler alguns de seus textos do referido livro através do Facebook. Um desses textos, um poema intitulado "Melodia Imortal" que você fez em homenagem a seu pai, ao qual você considera como o "herói militar" foi construído com muita emoção descrevendo a bela amizade que nutre pelo mesmo. Por essas e outras razões, meu amigo, apesar da distância. eu em Cabo Frio e você em Minas Gerais, isso não diminui a nossa amizade. Conte sempre comigo. Desejo a você muita paz, saúde e prosperidade e sucesso nos seus projetos, sobretudo os literários. Fica com Deus!
ResponderExcluirMeu nome é Marília Soares da Silva. Conheci JAIME LIMA em virtude de sua admissão no curso de Pós-Graduação "LATO SENSU" em Língua Portuguesa em junho de 2017 na unidade do Instituto Promove em Barbacena, Minas Gerais. Jaime procurou essa unidade por ser mais perto de sua residência, justamente por morar em Barbacena. Devido a estrutura hierárquica dos pólos de ensino, convencionou-se que as aulas passariam a ser realizadas na unidade do Instituto Promove, localizado na cidade de Santos Dumont, também em Minas Gerais. Não só o curso que Jaime optou mas com os demais são oferecidos a nível de Pós-graduação e, agora, a partir de 2017 passaremos a oferecer cursos de mestrado e doutorado. Esses cursos serão divulgados pela unidade de Barbacena e são credenciados pela FANAN - Faculdade de Nanuque. Na época que conheci o nobre aluno Jaime era coordenadora e professora da unidade de Santos Dumont. Fiquei surpresa em saber que Jaime tinha publicado um livro disponibilizado para venda pelo boleto bancário desde 2008 pela livraria virtual do site do clube dos autores intitulado "Mil Léguas: referências e autonomias". Através da entrevista que pude ler e apreciar com calma, sobre as impressões de Jaime sobre o atual mercado editorial e sua longa biografia pude pontuar a seguinte consideração: existe sim um "Boicote Literário" que faz com que a maioria das pessoas fiquem alienadas presas por futilidades, ao invés, do que via de regra, deveria ser o mais adequado que seria investir o tempo para a prática da leitura e de preferência que venha a agregar valores positivos a formação. Não tive tempo de ler o livro completo de Jaime, mas através de seu perfil do Facebook, pude ler o poema: "O AMOR QUE NÃO TIVE" que traduz apesar da pouca idade, os descaminhos de uma paixão adolescente, pois nessa época Jaime tinha 16 anos. Gostei muito do jogo de palavras das rimas paralelas. POR ISSO JAIME, devido ao seu empenho no curso de Pós-Graduação, ao amor ao magistério e por levantar a bandeira da importância em valorizar a literatura nacional, só me resta lhe desejar muito sucesso nos seus futuros projetos. Foi um prazer muito grande ter lhe conhecido e digo isso, por mim e em nome de toda equipe do Instituto Promove o qual faço parte. Deus te abençoe. Um forte abraço. Fica com Deus.
ResponderExcluirLer é como apreciar um bom vinho,dependendo do paladar, de certo pode nos aflorar sentimentos que às vezes estão escondidos. Assim aconteceu com você Jaime, ao ler fragmentos do seu livro "Mil Léguas: referências e autonomias" nas redes sociais(facebook) recordei -me dos tempos da nossa turma no Curso de Letras da Ferlagos (Cabo Frio-2000 a 2003)onde com muita sabedoria você rascunhava seus textos e ao mesmo tempo nos encantava com o seu jeito de ser: amigo, artista, poeta,sim,um grande escritor que hoje desponta e que em breve fará com que muitos também tenham a oportunidade de saborear sua arte ,sua sensibilidade que é fazer poesia, mexer com sentimentos,remover o tempo, trazendo pra hoje o que há de melhor, a simples arte de tornar visível por meio das palavras o que se esconde no coração de um artista. Parabéns, você chegou onde sonhou e espero continuar seguindo seus passos, afinal ler é muito bom e ler a obra de um grande amigo é muito Bom. Sucesso. Com orgulho, Vanusia Leal.
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