A coluna #EstanteDoLeitor dessa semana traz a estante do convidado David Santos (Instagram: @theworldondavid). Além de ceder a foto da fantástica estante ele nos indicou seis livros.
"A library is a hospital for the mind."
Confira as sinopses dos livros indicados:
Diga aos lobos que estou em
casa
Autora: Carol Rifka Brunt
Editora: Novo Conceito
1987.
Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos.
Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola,
vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela
mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor
amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June
prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma
surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a
reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma.
No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar
aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro
dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que
apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os
dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se
ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar
a pessoa mais importante do mundo para June. 'Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa'
é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro,
um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.
Sábado
a noite
Autora:
Babi Dewet
Editora:
Generale
Amanda
é a garota mais bonita do colégio - e também a mais popular -, e seu melhor
amigo faz de tudo para arranjar encrenca e só anda com os maus elementos do
pedaço - os marotos. Por causa de um trabalho de Artes, Amanda acaba
descobrindo que ela não é quem sempre achou que fosse. Ser a menina mais
desejada talvez não seja tão bom assim. Tudo ao seu redor começa a desmoronar
quando uma paixão mal-resolvida volta à tona e sua lealdade é posta à prova.
Como se não bastasse, o diretor da escola resolve promover bailes aos sábados e
convida uma misteriosa banda mascarada para tocar. Os músicos, além de muito
talentosos, conseguem mexer com todos, até mesmo com Amanda e suas melhores
amigas. Mas as letras das músicas cantadas pela misteriosa banda dizem muito sobre
ela e seus amores.
Orgulho
e Preconceito
Autora:
Jane Austen
Editora:
Landmark
Considerada a primeira
romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo
romance, 'Orgulho e Preconceito', antes dos 21 anos de idade. Assim como em
outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica. 'Orgulho e
Preconceito', pode ser considerado como especial porque transcende o
preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico,
mostrando como o auto-conhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos
feitos a outras pessoasA autora revela certas e posturas de seus personagens em
situações cotidianas que, muitas vezes, causam momentos cômicos aos leitores,
dando um caráter mais leve e satírico ao livro. As emoções e sentimentos devem
ser decifrados por quem decidir mergulhar na obra de Jane Austen, uma vez que
encobertos nas entrelinhas do texto. A escritora inglesa apresenta seu poder de
expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em 'Orgulho e
Preconceito'; ela é capaz de transmitir mensagens complexas valendo-se de seu
estilo a um tempo simples e espirituoso. O principal assunto do livro é
contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem
solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com
esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara
que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor
á obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o
leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher
perseguindo pretendentes.O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet
(Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui
outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy,
considera um absurdo. Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma
mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido
para uma de suas filhas. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por
todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular,
desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em
que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira
impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A
partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os
rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século
XVIII.Considerado a obra prima de Jane Austen, 'Orgulho e Preconceito' ganhou
diversas versões para o cinema e televisão, a mais recente em 2005, com
interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.
A Casa dos Macacos
Autora: Sara Gruen
Editora: Record
Isabel Duncan, cientista do
Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, não se dá muito bem com as pessoas,
mas entende os animais, especialmente os bonobos. Ela considera Mbongo, Bonzi,
Sam, Jelani, Makena e Lola sua família. Virtuoses no uso da Linguagem Americana
de Sinais, esses macacos são capazes de se comunicar plenamente numa língua
humana. Porém, um atentado brutal coloca-os em sério risco. Teria sido uma ação
terrorista premeditada por ambientalistas pela libertação dos bonobos ou apenas
o início de uma trama escusa que culminará num grande golpe de mídia? Com a
ajuda do jornalista John Thigpen, Isabel fará tudo o que estiver ao seu alcance
para salvar seus amigos da exploração humana e de um destino cruel.
Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Editora: Biblioteca Azul
Escrito após o término da
Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou
a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual
nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão
numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra.
Agora, o título de Bradbury, que morreu recentemente, em 6 de junho de 2012,
ganhou nova edição pela Biblioteca Azul, selo de alta literatura e clássicos da
Globo Livros, e atualização para a nova ortografia. A singularidade da obra de
Bradbury, se comparada a outras distopias, como Admirável Mundo Novo, de Aldous
Huxley, ou 1984, de George Orwell, é perceber uma forma muito mais sutil de
totalitarismo, uma que não se liga somente aos regimes que tomaram conta da
Europa em meados do século passado. Trata-se da “indústria cultural, a
sociedade de consumo e seu corolário ético – a moral do senso comum”, segundo
as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que assina o prefácio da obra.
Graças a esta percepção, Fahrenheit 451 continua uma narrativa atual, alvo de
estudos e reflexões constantes. O livro descreve um governo totalitário, num
futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura,
prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo.
Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de
TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser
meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto
a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar
aparelhos.
Fangirl
Autora: Raibow Rowell
Editora: Novo Século
Cath é fã da série de livros
Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas Cath, ser fã é sua vida – e
ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenafa
aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens
na estréia de cada filme. Diferente de
sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente
não consegue se desapegar.
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