“É fácil matar”, da
escritora inglesa Agatha Christie, foi lido na edição da L&PM Editores,
publicada em 2015 e que tem tradução de Rodrigo Breunig. Originalmente o livro
foi escrito pela Rainha do Crime em 1939.
Luke Fitzwilliam chega a Inglaterra. Num trem se depara com uma senhora falante que acaba contando que está indo à Scotland Yard falar sobre crimes que acontecem no local em que ela reside. A suspeita da velhinha é que há assassinatos em série e que tem uma próxima vítima, um médico. Ele precisa ser salvo.
“_Sim, assassinato. Posso ver que o senhor está surpreso. Eu mesma também fiquei, a princípio. Não conseguia realmente acreditar. Achei que devia estar imaginando coisas.” Disse a Srta. Pinkerton quando conversava com Luke.
Posteriormente, Luke descobre que a mesma senhora com quem tivera contato no trem, fora atropelada e, depois de mais de uma semana, descobre pelos jornais que aquele que foi citado por ela como uma possível vítima do criminoso também morrera. O nome do médico: Humbleby. Intrigado, Luke, que é policial, resolve investigar os casos.
Para que sua investigação possa ser realizada ele se instala na casa de parentes de um amigo em Wychwood-under-Ashe com o pretexto de que vai escrever um livro sobre bruxaria, folclore e superstições locais. Com esse “disfarce” poderia investigar sem chamar atenção dos moradores e possíveis suspeitos que possam surgir durante o processo investigatório. Uma artimanha que pode despertar a atenção dos interlocutores de Luke durante seus diálogos e, claro, colocá-lo na mira do assassino.
Luke vai encontrar com Bridget que está prestes a casar, vai lidar com o Lord Whitfield, com a Sra. Pierce, Sr. Wake, Sr. Abbot, Srta. Waynflete, além do Sr. Ellsworthy, Major Horton, Dr. Thomas e outros personagens criados por Agatha Christie. Todos serão sondados durante a investigação.
As vítimas (anunciadas no início do livro) são: Amyr Gibbs, Tommy Pierce, Harry Cater, Dr. Humbleby. Não é spoiler, posto que o leitor terá contato com tal lista logo no início do livro, o que servirá como um norteador para compreender os casos que vão ocorrer e como cada um dos assassinatos aconteceu. A sucessão de crimes ocorridos com tais pessoas foi o que desencadeou a suspeita da Srta. Pinkerton de que assassinatos em série estavam sendo cometidos, todos por um único criminoso. As vítimas foram mortas de maneiras diferentes.
Luke investiga, se envolve com os personagens e faz suas considerações em busca do possível assassino. Em seu caminho encontra tipos com personalidades distintas e particularidades que podem confundi-lo e, logicamente, provocar também a confusão para os leitores. Personagens que mostram facetas dúbias e, cujos diálogos expressam nas entrelinhas pistas para a resposta em relação aos crimes. Na fala de um ou outro investigado, os detalhes vão sendo expostos. Com atenção e tensão somos conduzidos ao desfecho.
“Luke hesitou por um momento. Então decidiu deixar passar assim.”
A Rainha do Crime, em mais um livro, revela facetas singulares de suas criações. Toda a narração da história dos crimes é feita da maneira como Agatha sabe muito bem fazer: uma porção de bons personagens, várias hipóteses sobre os motivos, uma dosagem de intrigas, mentiras e conflitos, uma pitada de paixão, uma porção de reviravoltas, além de mistérios e suspense a vontade, acompanhados de muitas artimanhas que podem conduzir o leitor a imaginar um desfecho diferente do que se revela mais adiante. Já li comentários de outras pessoas que leram o livro alegando que conseguiram constatar o criminoso na metade do livro. Seja dessa forma ou se surpreendendo, Agatha Christie consegue elaborar um bom livro de suspense.
A trama criada por Agatha Christie é bem costurada e ficamos, assim como Luke, em busca de informações que possam denunciar quem é o criminoso. E elas são entregues aos leitores. “É fácil matar” é um livro com uma boa história e que surpreende o leitor com um final cheio de ações, daquele jeito que só Agatha Christie é capaz de fazer.
Sobre a autora
Luke Fitzwilliam chega a Inglaterra. Num trem se depara com uma senhora falante que acaba contando que está indo à Scotland Yard falar sobre crimes que acontecem no local em que ela reside. A suspeita da velhinha é que há assassinatos em série e que tem uma próxima vítima, um médico. Ele precisa ser salvo.
“_Sim, assassinato. Posso ver que o senhor está surpreso. Eu mesma também fiquei, a princípio. Não conseguia realmente acreditar. Achei que devia estar imaginando coisas.” Disse a Srta. Pinkerton quando conversava com Luke.
Posteriormente, Luke descobre que a mesma senhora com quem tivera contato no trem, fora atropelada e, depois de mais de uma semana, descobre pelos jornais que aquele que foi citado por ela como uma possível vítima do criminoso também morrera. O nome do médico: Humbleby. Intrigado, Luke, que é policial, resolve investigar os casos.
Para que sua investigação possa ser realizada ele se instala na casa de parentes de um amigo em Wychwood-under-Ashe com o pretexto de que vai escrever um livro sobre bruxaria, folclore e superstições locais. Com esse “disfarce” poderia investigar sem chamar atenção dos moradores e possíveis suspeitos que possam surgir durante o processo investigatório. Uma artimanha que pode despertar a atenção dos interlocutores de Luke durante seus diálogos e, claro, colocá-lo na mira do assassino.
Luke vai encontrar com Bridget que está prestes a casar, vai lidar com o Lord Whitfield, com a Sra. Pierce, Sr. Wake, Sr. Abbot, Srta. Waynflete, além do Sr. Ellsworthy, Major Horton, Dr. Thomas e outros personagens criados por Agatha Christie. Todos serão sondados durante a investigação.
As vítimas (anunciadas no início do livro) são: Amyr Gibbs, Tommy Pierce, Harry Cater, Dr. Humbleby. Não é spoiler, posto que o leitor terá contato com tal lista logo no início do livro, o que servirá como um norteador para compreender os casos que vão ocorrer e como cada um dos assassinatos aconteceu. A sucessão de crimes ocorridos com tais pessoas foi o que desencadeou a suspeita da Srta. Pinkerton de que assassinatos em série estavam sendo cometidos, todos por um único criminoso. As vítimas foram mortas de maneiras diferentes.
Luke investiga, se envolve com os personagens e faz suas considerações em busca do possível assassino. Em seu caminho encontra tipos com personalidades distintas e particularidades que podem confundi-lo e, logicamente, provocar também a confusão para os leitores. Personagens que mostram facetas dúbias e, cujos diálogos expressam nas entrelinhas pistas para a resposta em relação aos crimes. Na fala de um ou outro investigado, os detalhes vão sendo expostos. Com atenção e tensão somos conduzidos ao desfecho.
“Luke hesitou por um momento. Então decidiu deixar passar assim.”
A Rainha do Crime, em mais um livro, revela facetas singulares de suas criações. Toda a narração da história dos crimes é feita da maneira como Agatha sabe muito bem fazer: uma porção de bons personagens, várias hipóteses sobre os motivos, uma dosagem de intrigas, mentiras e conflitos, uma pitada de paixão, uma porção de reviravoltas, além de mistérios e suspense a vontade, acompanhados de muitas artimanhas que podem conduzir o leitor a imaginar um desfecho diferente do que se revela mais adiante. Já li comentários de outras pessoas que leram o livro alegando que conseguiram constatar o criminoso na metade do livro. Seja dessa forma ou se surpreendendo, Agatha Christie consegue elaborar um bom livro de suspense.
A trama criada por Agatha Christie é bem costurada e ficamos, assim como Luke, em busca de informações que possam denunciar quem é o criminoso. E elas são entregues aos leitores. “É fácil matar” é um livro com uma boa história e que surpreende o leitor com um final cheio de ações, daquele jeito que só Agatha Christie é capaz de fazer.
Sobre a autora
Foto: Reprodução |
Agatha Christie é a autora
mais publicada de todos os tempos. Em uma carreira que durou mais de cinqüenta anos,
escreveu romances de mistério, contos, peças de teatro, uma série de poemas e
livros autobiográficos, além de romances sob o pseudônimo de Mary Westmacott.
Dois de seus personagens tornam-se mundialmente famosos: o engenhoso detetive
belga Hercule Poirot e a irrepreensível e implacável Miss Jane Marple. A obra
de Agatha Christie foi traduzida para mais de cinqüenta línguas e muitos de
seus livros foram adaptados para o teatro, o cinema e a televisão. A autora
colecionou diversos prêmios ainda em vida, e sua obra conquistou uma imensa
legião de fãs. Ela é a única escritora de mistério a alcançar também fama
internacional como dramaturga e foi a primeira pessoa a ser homenageada com o
Grandmaster Mystery Writers of America. Em 1971, recebeu o título de Dama da
Ordem do Império Britânico. Agatha nasceu em 15 de setembro de 1890 em Torquay,
Inglaterra, e faleceu em 12 de janeiro de 1976, após uma carreira de sucesso.
Ficha Técnica
Título: É Fácil Matar
Escritor: Agatha Christie
Editora: L&PM Editores
Edição: 1ª
ISBN: 978-85-254-3197-4
Número de Páginas: 272
Ano: 2015
Assunto: Ficção policial inglesa
Título: É Fácil Matar
Escritor: Agatha Christie
Editora: L&PM Editores
Edição: 1ª
ISBN: 978-85-254-3197-4
Número de Páginas: 272
Ano: 2015
Assunto: Ficção policial inglesa
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