O que esperar de
um convite que pode mudar sua vida? Sorte, armadilha ou simplesmente
alucinações? Essa é uma questão que envolve o poeta desiludido Yuri Quirino,
personagem do livro “Febre de enxofre”, do escritor mineiro, porém radicado na
Paraíba, Bruno Ribeiro.
O romance,
publicado pela editora Penalux, começa quando Yuri se despede da mulher amada e
conhece Manuel di Paula, uma criatura estranha que oferece uma oportunidade
peculiar de trabalho para ele: escrever sua biografia. Para produzi-la, Yuri
precisa viajar até Buenos Aires (Argentina), a cidade natal de Manuel. Porém,
ele termina entrando em uma voragem absurda de horror e perdição.
Elementos como o
culto, o prosaico e o sagrado, a alucinação e a realidade, são pontos
importantes das versões pós-moderna dos grandes mitos da literatura moderna: o
vampirismo, traduzido com muita vitalidade na obra de Bruno Ribeiro.
Segundo o autor, o
livro tende a se converter em um jogo de bonecas russas, ou espelhos
confrontados, onde um e outro pisam na cauda do outro mutuamente. Ele comenta
ainda que a obra brinca com o real e com o fictício, trazendo um mundo de
imaginação e suspense para o leitor. “É
um livro que assume riscos e cumpre com as expectativas que se propõe. Sem
pudor”, ressalta.
Foto: Divulgação |
Sobre o
autor:
Nascido em 1989,
Bruno Ribeiro é mineiro radicado na Paraíba. Tradutor, escritor, roteirista e
membro da banda Creepypasta, já publicou e foi destaque em jornais, revistas,
blogues e antologias. Bruno é também mestre em Escrita Criativa pela
Universidad Nacional de Tres de Febrero, editor da Revista Sexus.
Foi um dos
vencedores do concurso literário Brasil em Prosa (com mais de 6 mil inscritos),
promovido pelo jornal O Globo e pela Amazon com apoio da Samsung, e também foi
finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2016.
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